Madeira disse nesta sexta-feira (26) em São Luís, na solenidade de inauguração da nova sede da Federação do Comércio, que já conversou com o vice-governador Carlos Brandão, presidente estadual da legenda, sobre essa possibilidade, ao qual alertou que lhe restará duas alternativas: sair do partido ou não repetir o acordo de 2014, que resultou na vitória de Flávio Dino.
Segundo o prefeito de Imperatriz, quando ficou sem o apoio formal do PT, Flávio Dino procurou uma aproximação com o senador e presidenciável Aécio Neves para atrair o PSDB. Depois, procurou o PSB, que tinha como candidato a presidente o falecido ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (que foi substituído por Marina Silva), porém durante a campanha sempre demonstrou mais simpatia pela candidatura de Dilma Rousseff, embora esta e seu partido apoiassem Lobão Filho (PMDB), tanto que no segundo turno, mesmo estando numa coligação formal com os tucanos, sumiu, para manifestar seu voto somente na véspera da eleição, quando disse pelas redes sociais em quem votaria: em Dilma. A direção nacional do PSDB, garante Madeira, nunca engoliu isso.
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Flávio Dino (D) com Aécio Neves e o vice-governador Carlos Brandão (E) |
Sebastião Madeira diz que ainda não se definiu sobre o futuro político, se vai disputar um cargo de deputado federal ou mesmo de senador, porém, desde já, adverte que numa coligação com o PCdoB vai ser difícil sua convivência, pois o governador vem deixando cada vez mais claro quem ele quer beneficiar em 2018 e nos seus planos (do governador) não estão os tucanos que lhe ajudaram em 2014. De acordo com Madeira, esta sua queixa é comum entre muitos prefeitos e isto pode causar uma grande surpresa ao governador quando se apresentar para a reeleição.
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