Pois bem, em pleno feriado de sexta-feira (08) a Secretaria de Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) bombardeou as redações de jornais, emissoras de rádio e TV e, em especial, os blogs que monitora para informar que o governador Flávio Dino (PCdoB) mandou os engenheiros responsáveis pela ligação da nova adutora do Sistema Italuís acelerarem seus trabalhos e darem início ao bombeamento de água do rio Itapecuru para São Luís um dia antes do previsto, sábado (09). O objetivo era impactar a população, mostrar eficiência do governo, e fazer com que na manhã seguinte à sua ordem a água já estivesse jorrando nas torneiras de todas as casas.
Horas depois de iniciado o lançamento da água, na sexta-feira, veio o desastre: a tubulação não suportou a pressão, começou a vazar e tudo teve de ser suspenso para reparos. O governador, que havia pedido celeridade além do normal, não perdeu tempo e, no seu melhor estilo de explicar as coisas, insinuou neste domingo (10) que poderia ter havido sabotagem, a mando da gestão anterior, e por isto chamou a polícia e a perícia para investigar o caso, ou seja, mais uma obra de Zé Sarney e sua família.
Paciente, a população aguarda água nas torneiras e as empresas de carro-pipa faturam alto, vendendo água a preço de ouro.
Ah, ia esquecendo: horas antes de mandar jorrar água pelos canos do Italuís, o presidente da Companhia de Saneamento Ambiental (Caema), Carlos Rogério, foi taxativo: "um novo vazamento só daqui a cem anos". Este foi o século mais breve da História. Leia mais em Maranhão Hoje.
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