O juiz ainda era estudante secundarista em Maringá (PR) quando votou pela primeira vez aos 17 anos. Entre Lula e Fernando Collor, os dois finalistas, Moro não teve dúvida ao escolher o petista, já que seu candidato preferido não passou do primeiro turno.
Passados trinta anos dessa eleição, ambos os candidatos apareceram no seu gabinete, em Curitiba (PR), para serem julgados por ele, envolvidos nos crimes apurados pela Operação Lava Jato. Collor, que ganhou a eleição em 1989 e sofreu impeachment três anos depois, foi apanhado recebendo propina e seu caso, enviado ao Supremo Tribunal Federal. O caso de Lula permaneceu sob seus cuidados, já que não tinha mais foro privilegiado e foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro.
Hoje, atacado por petistas e simpatizantes do ex-presidente Lula, passou a andar sob escolta armada. Ele não gosta de falar sobre o tema, mas, a pessoas próximas, reclama da falta de privacidade desde que passou a receber a proteção de agentes da Polícia Federal. Um simples passeio com os filhos é sempre uma operação delicada. Além de ter os agentes por perto, Moro é instado a usar disfarces para não ser reconhecido. Leia mais sobre a prisão do ex-presidente Lula em Maranhão Hoje.
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