Quem veio a São Luís em 2019 para participar das brincadeiras de carnaval pôde assistir a uma das maiores encenações contra o verde e amarelo que dominam os movimentos em favor do presidente Jair Bolsonaro e contra o ex-presidente Lula e seus aliados. Quem não veio também assistiu às cenas, em fotos e vídeos fartamente distribuídos pelas redes sociais.
Fantasiado de comunista, o governador Flávio Dino estava na avenida com um boné ao estilo dos revolucionários cubanos liderados por Fidel Castro e usando nas mãos os adereços da foice e do martelo que simbolizam o comunismo no mundo inteiro.
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Este ano, porém, "o carnaval vai ser como aquele que passou" e é bom provável que estas cenas não se repitam. Segundo sites e blogs que defendem partidos e movimentos ditos de esquerda, em breve o governador Flávio Dino vai iniciar uma peregrinação pelo Brasil para difundir o Movimento 65, nova identidade do Partido Comunista do Brasil (PCdoB), ao qual é filiado e uma das maiores lideranças, que tem como principais diferenciais a exclusão do símbolo usado pelo governado nas festas de Momo e a substituição do vermelho pelo verde amarelo.
A estratégia de Flávio Dino, com esta inclinação para a direita, já incomoda alguns segmentos da esquerda, e pode ser até que se alguém perguntar sobre seus ideais de esquerda, diga que aquilo não passou de uma fantasia de foliãã, mas como diria Moraes Moreira, é no carnaval que cada quer ser o que é.
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