Além de disponibilizar 4 milhões de doses aos outros governadores e prefeitos para também comecem a vacinar em seus estados e município, antes de março (prazo estimado pelo governo federal para iniciar sua vacinação), e mais: qualquer brasileiro que estiver em território paulista será vacinado, seja ou não morador do estado.
Elogiado e criticado ao mesmo tempo por mais este gesto, Doria pode estar contribuindo para agravar a crise causada pela coronavírus, pois pode contribuir para o aumento da irresponsabilidade de alguns segmentos da população nesta convivência com o vírus.
Ora, se neste momento, mesmo com indicadores comprovando aumentos de casos, o povo descuidou da doença, imagina o que poderá ocorrer com a informação de haverá (mesmo sem ter) vacina, já com data para começar a ser aplicada? Se São Paulo vacinará quem estiver em seu território, imagina a correria para o estado, um turismo in desejado, mas necessário, e também irresponsável por parte de quem tenciona uma imunização imediata para dias depois cair na folia momesca?
Antes de lançar seu plano, Doria foi categórico em dizer que é preciso despolitizar a pandemia. Realmente, está na hora de pensar mais em saúde do que em votos, até porque os índices de agora, em grande parte, são reflexos do que se fez durante o período eleitoral, ou seja, por voto se comprometeu a saúde do povo, que mais uma vez pode cair numa tentação por esta inútil disputa política para saber quem vai vacinar primeiro.
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